segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ecologia e Cidadania, Carlos MINC

“A palavra “Ecologia” teve inicio em campanhas publicitárias do tipo: “não jogue papel no chão”, apague a luz da casa antes de sair”, “proteja sua pele”. Porém tratar a história, a teoria e a prática do movimento ecológico de forma caricatural e ingênua dificulta o conhecimento da luta ecológica, das histórias de resistência e de alianças com movimentos sociais, da transformação das tecnologias de grandes fábricas, de substituir combustíveis poluentes e garantir a sobrevivência das nações indígenas.

Uma ecologia sem história e sem conteúdo torna impossível compreender a luta do seringueiro Chico Mendes na defesa dos seringais do Acre e dos povos da floresta. Do pescador em defesa do litoral, dos cardumes e dos manguezais, das ações contra o derramamento de óleo e a pesca predatória. Do agricultor na conservação do solo e da água, na busca de alternativas aos agrotóxicos, nas queimadas e a poluição das fábricas.

Precisamos conhecer a história e buscar o conhecimento da luta ecológica. A preocupação com o meio-ambiente diz respeito ao cidadão, faz parte do seu cotidiano, de sua condição de agente transformador da realidade. A ecologia pressupõe a solidariedade. Precisamos ser amigos e fraternais com os seres humanos e a infinidade de outros seres que habitam o Planeta. Isso se quisermos garantir a continuidade da vida, se quisermos deixar um mundo melhor para os que virão depois de nós. Os ecossistemas, o desenvolvimento sustentável, o crescimento demográfico, a reciclagem, a questão do lixo, da água, da exploração correta dos recursos naturais. Tratar a natureza com carinho e respeito depende de cada um de nós. E depende de todos.

Ecologia: Como Surgiu

A ecologia trata do estudo das interações entre os organismos que vivem em um ambiente em constante mudança, conectadas no tempo (evolução) e espaço (padrões de distribuição.

A palavra “ecologia” foi proposta pela primeira vez pelo biólogo e zoólogo alemão Ernst Haeckel, quando aprofundou o conhecimento das relações entre fauna e flora e o seu ambiente físico. Este estudo juntamente com a geografia, a química e a física, a ecologia natural desenvolveu os princípios do equilíbrio dos ecossistemas.

Interferir em um elemento do ecossistema pode implicar a alteração de todo o seu equilíbrio. Mudar o curso de um rio, desmatar uma encosta ou eliminar alguns insetos são atitudes que podem ocasionar mudanças no solo, na fauna e no clima.


O Homem e o meio Ambiente

O homem interfere nas cadeias alimentares ao extinguir espécies animais ou vegetais por meio da caça predatória e da degradação ambiental, ou eliminando por meio de processos químicos, insetos que se alimentam de parasitas que são alimento para sapos, lagartas e pássaros.

O combate aos insetos com agrotóxicos elimina outras espécies atingidas pelo veneno e se convertem em outras pragas os quais serão necessários do uso de mais agrotóxicos, essas práticas tornam os agricultores endividados, o consumo de alimentos com mais doses veneno, enfraquecimento do solo, porém dando muito lucro para os fabricantes de agrotóxicos que no Brasil estima-se que movimentam 3 bilhões de reais por ano.

Espécies ameaçadas e preservadas

Com o aparecimento dos vegetais terrestres, o oxigênio liberado pelas plantas por meio da fotossíntese, passou a compor a atmosfera terrestre. A ação do sol sobre o oxigênio produziu o ozônio (O3) e este formou uma camada que protegeu os seres vivos da radiação ultravioleta, permitindo assim a vida em terra firme. Essa camada vem sendo afetada pelas emissões de clorofluorcarbono (CFC) e causou o buraco da camada de ozônio.

O buraco da camada de ozônio aumenta em 10% a probabilidade das pessoas contraírem câncer de pele. Este problema não se restringe a Antártida, ela existe no Brasil especialmente na Região Sul.

Campanhas ecológicas em nível mundial conseguiram substituir o gás CFC dos sprays (desodorantes e espuma de barbear) pelos gases butano e propano. Pelo menos 16 espécies animais e vegetais ameaçadas foram salvas do extermínio graças a projetos desenvolvidos por ambientalistas brasileiros como o projeto Tamar que tem salvado 2 milhões de filhotes de tartarugas nas praia do Sergipe e Espírito Santo.

Ecologia Social

Na primeira Conferencia Mundial sobre o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, constatou-se a gravidade da destruição ambiental e foi dado o alerta sobre iminentes catástrofes, caso esses países prosseguissem com o crescimento a qualquer preço. Os países ricos enfatizaram a necessidade de um controle da população e do crescimento econômico, e os países de terceiro mundo alertavam para as conseqüências socioeconômicas da crise ambiental, como os problemas sanitários, a fome e o agravamento da desigualdade social.

Cidadania Ecológica

A partir de 1980, problemas como poluição do ar e poluição sonora passou a ser tratadas por associações de moradores. Técnicos da área de transporte, taxistas, ferroviários e metroviários, para a melhoria do transporte de massa (metro e trens mais modernos), e o uso do gás natural em taxis e ônibus.

Os ecologistas, médicos, metalúrgicos e petroleiros sugeriram a redução de emissões tóxicas, o tratamento do lixo químico e tecnologias mais limpas nas empresas. Pesquisadores e técnicos uniram-se com agrônomos, ambientalistas, agricultores e cooperativas para a substituição dos agrotóxicos por uma agricultura integrada, orgânica e alternativa.

Apesar da resistência de empresas publicas e privadas em investir em despoluição, novas leis foram criadas para a alteração do comportamento de empresários e governantes exigida pela sociedade.

Essa resistência se justifica ao ver que grandes empresas se aproveitam de incentivos fiscais e da mão-de-obra barata como no Nordeste a transformação da floresta Amazônia em pasto. A Usina Nuclear a Angra 1 no Rio de Janeiro construída sem relatório de impacto ambiental para gerar energia cinco vezes mais cara da hidroelétrica, provocou grandes incidentes como a poluição da água que abastecia 80% da população do Rio de Janeiro, políticos pediam o seu funcionamento para torná-la mais competitiva para o mercado externo.

Com a demarcação das terras indígenas considerada que a área era maior que o necessário para eles, o povo indígena sofreu as conseqüências da poluição das águas com o uso do mercúrio usado por garimpeiros e os enfraqueceram fisicamente e moralmente muitos adoeceram

Quando as sociedades verdadeiramente incorporarem o fato da cidadania ecológica, o direito dos índios, do ar puro, ao sol e ao verde será tão cristalino quanto são hoje os direitos à informação.

O Meio Ambiente na história

Na sociedade primitiva os campos os rios e as florestas não podiam ser compradas ou vendidas, as terras tinham de ser defendidas de tribos vizinhas ou de invasores. A população era escassa, a tecnologia rudimentar, a divisão do trabalho era simples e buscavam a produção e armazenamento de alimentos.

O capitalismo e a industrialização ocuparam o lugar das manufaturas e se converteram em bocas insaciáveis de matérias primas. A produção em escala consumiu energia e gerou vapores químicos, esgotos industriais e resíduos perigosos. A sociedade pré-capitalista substituiu a floresta por pastagens e com a extração mineral abasteceram as manufaturas de armas de guerra.

A urbanização em torno destas fabricas concentraram populações em pequenos espaços, onde o acumulo de lixo e grande quantidade de dejetos, causou surtos de doenças como são hoje a malária, a dengue, a leptospirose e a hepatite, conseqüências do desmatamento, das valas de esgoto, da água contaminada.

A questão ecológica tem base cultural e educacional. As práticas predatórias que em nome do lucro aterraram lagoas poluíram rios, desfiguraram praias e queimaram florestas foram legitimadas socialmente pela herança da cultura colonial escravocrata. No Brasil o escravismo passou para o trabalho assalariado persistindo em seus valores a concepção predatória em relação ao trabalhado/natureza.

Ecologia Urbana

O escritor narra muito bem quando menciona que os ecologistas acreditam que as grandes cidades é um organismo vivo, porém muito doente e que podem se comparadas ao individuo apresentarem sintomas de:

– Conjuntivite – olhos inflamados pela poluição do ar e por obras que desfiguram a paisagem

-- Fraturas – Pernas quebradas pelos tombos nos buracos das ruas, e os braços pelo surfe ferroviário (viagem nos tetos dos trens usada pelos jovens)

– Otite – Tímpanos inflamados pelo barulho intenso do transito e das fábricas.

– Amnésia – a cidade perdeu história devido à especulação imobiliária, que desfigurou prédios e sítios de relevante significado histórico

– Câncer - Bairros e favelas degradadas se multiplicam como tumores urbanos

– Estresse - Assalto em cada esquina, tensões pelo transito caótico e pela competição a cidade está à beira de um ataque de nervos

– Fome – Miséria e desnutrição, gente literalmente sem ter o que comer

– Obesidade – Consumo excessivo de gorduras, envenenamento com conservantes, corantes, aumento do colesterol com a alimentação desregrada

-- Diarréia – Provocadas por coliformes fecais na água, falta de saneamento, higiene e prevenção

-- Esquizofrenia – partida ao meio em guetos e favelas, a cidade sofre de crise de identidade e perda de valores.

- Depressão geriátrica – velhinhos confinados em asilos que enriquecem os donos da indústria da solidão

- AIDS – A defesa imunológica fraqueja com as transfusões de sangue sem ser testado, com o sexo não seguro e com o rodízio de seringas das drogas intravenosas

- Enfarte do miocárdio – o sistema circulatório entrou em colapso atacado pelo vírus do automóvel que polui e engarrafa como na hora do rusch onde carros trafegam mais lentos do que cavalo ou bicicleta consumindo tempo e dinheiro, os que vivem em bairros periféricos se submetem a percursos longos, que compromete o sono e uma parcela significativa nos salários

- Falocracia Aguda – as ruas da cidade grande são palco de estupros cotidianos, alimentados pelo erotismo barato das revistas de pornô e da TV acobertados pela impunidade. A violência contra homossexuais não é investigada.

Não basta pintar de verde a fachada do prédio do sistema capitalista. O direito a moradia digna é à base da articulação da família com o meio ambiente. As casas poderiam utilizar a ventilação, a energia solar, ter espaço para a horta, e o cultivo de plantas frutíferas.

Educação Ambiental

Educação ambiental bem ensinada e bem aprendida tem de ter relação com a vida das pessoas. O seu dia-a-dia, o que elas vêem, sentem, o seu bairro, a sua saúde, as alternativas ecológicos, caso contrário é artificial, distante e pouco criativo.

Educadores devem estar preparados com vivência e formação adequada com embasamento multidisciplinar para tornar as aulas motivadas a todas as classes sócias, oferecendo uma visão diversificada da questão ambiental. As aulas práticas para alunos da Amazônia devem ser centradas em temas regionais, diferente dos paulistas que terão a discussão do rodízio de carros, distante da realidade vivida no norte do país assolado por queimadas.

Educação ambiental é mudança de comportamento. Exige combinação de elementos científicos e teóricos com experimentação, práticas e conhecimento externo a escola. A coleta seletiva de lixo uma ação que pode ser motivada com gincanas e incentivos para os alunos levarem o conhecimento para dentro do seu condomínio, da sua casa.

Alunos que sabem produzir indicadores ambientais e aprendem a origem da poluição e as medidas necessárias para diminuí-la estão mais preparados do que aqueles que têm conhecimento ministrados só no quadro-negro

Os estudantes não tem competência legal para mudar a poluição sonora, dos ônibus, dos rios, mas suas campanhas servem de alerta para empresas e governos repensarem suas práticas e buscarem uma solução mais adequada para o bem estar de todos.

Ecologia Humana

Numerosas doenças têm origem a fatores ambientais, como a poluição, a falta de saneamento, a má qualidade da água e da alimentação. Um exemplo é a dengue que com o desmatamento e a falta de higiene sanitária permitem a proliferação do mosquito da dengue que em dois anos saltou de 56mil para 124 mil casos.

Outras doenças são produto da invasão farmacêutica, da contaminação por produtos químicos, má alimentação e do estresse.

Os trabalhadores das indústrias são submetidos ao alucinante ritmo das linhas de montagem, contaminados nas indústrias químicas, expostos a gases tóxicos e substancias químicas. Os do Terceiro Mundo geralmente vivem em bairros insalubres sem saneamento, dormem pouco, gastam muito tempo para se deslocar, convivem com o medo do desemprego. Nestas condições não há remédio que impeça o desequilíbrio de sua saúde física e mental

A saúde mental é tratada com medo e preconceito, as pessoas tem vergonha em admitir de ter algum doente mental na família, os hospitais no Brasil são depósitos da indústria da loucura, que proporciona lucros e cronifica os problemas mentais. Esta em curso uma reforma psiquiátrica que tem como eixo a ressocialização dos pacientes.

No Brasil as principais causas de doenças estão associadas ao modo e a condição de vida do individuo. No norte doenças parasitárias e infecciosas com forte influencia ambiental são detectadas em grande número. No Sul e Sudeste doenças do aparelho circulatório (enfartes, acidentes vasculares celebrais e hipertensão) doenças crônicas degenerativas originadas pela ansiedade, da tensão, competição, alimentação desequilibrada, fumo, álcool e no uso excessivo de drogas farmacêuticas.

A maioria das pessoas que usam drogas como álcool, remédios e cigarros (legais), cocaína e crack (ilegais) são dependentes de drogas farmacêuticas. Entre essas as que mais viciam são os inibidores de apetite, os ansiolíticos (contra a ansiedade) e os antidepressivos, geralmente vendidos sem receita médica

Ecologia do Trabalho

A poluição não é democrática. Ela atinge todos com a fumaça negra, a chuva ácida e o efeito estufa. Mas quem é mais duramente atingida é a classe trabalhadora, que perde diariamente um pouco dos seus tímpanos, dos seus pulmões e do seu sistema nervoso. São também os trabalhadores e suas famílias que vivem em torno das empresas e recebem os efluentes tóxicos sem tratamento e os tonéis clandestinos de lixo químico, autênticas bombas antiéticas de efeito retardado sobre as gerações atuais e futuras. Exemplo disto é a Vila Parisi em Cubatão no litoral de São Paulo. Os gases tóxicos expelidos pelas chaminés das indústrias entram nas casas e nos pulmões de operários e seus familiares.

A proposta da Ecologia do Trabalho supõe o controle pela classe trabalhadora de impactos a média e longo prazo na saúde do trabalhador. As demandas envolvendo substituição de substâncias nocivas e adoção de sistemas e equipamentos que minimizam os impactos no corpo e na psique de quem produz, assim como os sistemas de tratamento e destinação final dos rejeitos podem e devem fazer parte das pautas do movimento sindical e dos contratos coletivos de trabalho.

A escolha dos processos e instrumentos de produção se dá em função da maximização da produtividade e da minimização dos custos. A Ecologia do trabalho defende como parâmetro a redução dos impactos no ambiente de trabalho, no seu entorno e na saúde dos trabalhadores e o conceito de “despoluição da produção”

A despoluição da produção é a luta por tecnologias limpas, ecologicamente seguras, o que envolve uma ampla luta política e sindical e o grande aumento da consciência de classe e da consciência ecológica.

Cidadania Ecológica – Autonomia e Autogestão

O modelo socioambiental adotado para o crescimento econômico poderá aumentar a violência, a exclusão, a solidão, a competição corrosiva, o uso de drogas, o armamentismo e os riscos nucleares.

Os planos econômicos derivados dessa filosofia acentuam o abismo existente entre o desenvolvimento humano e o crescimento econômico, entre o espiritual e cultural, entre a fria razão econômica e os desejos, os sonhos e os valores dos jovens trabalhadores

Boa parte da população brasileira esta excluída da terra, do emprego e da renda. Respiramos veneno do ar, bebemos água contaminada, mas a prioridade das decisões financeiras é o equilíbrio entre taxa de cambio (cotação real-dólar) e a taxa de juros (o custo dos financiamentos para produção e o consumo). O maior lucro possível para uma empresa pode resultar num saldo negativo para o patrimônio ambiental da sociedade ou para a saúde coletiva.

O uso de tecnologias menos agressivas, como as energias solar e eólica (dos ventos) a agricultura biológica, a reciclagem e o aumento da durabilidade dos produtos, combatem o desperdício e a degradação ambiental, mas isoladamente não garantem mudanças estruturais nem a afirmação de novos valores culturais

O conceito ecológico da autonomia incorpora o poder de a comunidade, movimento sindical dispor liberdade para criar alternativas de consumo, na produção e na cultura tais como alimentação equilibrada, transportes integrados, educação crítica, terapias orgânicas, agricultura biológica e fontes de energia renováveis

Programa Aplicado de Cidadania Ecológica

Os programas aplicados de eco desenvolvimento sugerem a reformulação do antigo lema ecológico “Pensar globalmente, agir localmente”. Devemos pensar global e localmente, agir de forma coordenada, conectados nos avanços mundiais integrando experiências locais com a democratização radical e a despoluição do poder político.

O programa de reforma agrária historicamente tratada como alternativa ao latifúndio e a fome, raramente tiveram a preocupação com a questão florestal, o impacto dos agrotóxicos, queimadas, porém deve haver a consciência da reforma agrária ecológica de devem combinar desapropriações contemplando com tecnologias de manejo integrado ao solo, das águas e dos cultivos e o combate a violência latifundiária.

A lógica produtiva de reduzir custos a qualquer preço, sem critério, gera um desemprego em massa que custa mais para a sociedade, na conta para complementação de renda mínima e no custo de construção de mais prisões e de internações de menores infratores

Com o desemprego generalizado as empresas deixam de cumprir as leis ambientais e as autoridades tornam-se menos rigorosas. O combate ao desemprego deve dar estímulo as tecnologias intensivas de trabalho, apóiam a pequenas empresas, que no conjunto são as que mais empregam, facilidades de linhas de crédito para investimentos produtivos, políticas de formação da mão-de-obra e sobre tudo a redução da jornada de trabalho e a limitação das horas extras

Conclusão

Minc critica o conceito de ecologia na escola como conhecimento científico e informações que não passam de teoria, defende a grande importância do ambiente, inclusive nós, seres humanos, não podemos continuar tratando essa questão de forma tão impessoal. Minc alerta para a preocupação também com o que está mais próximo, a começar por nossa casa. Leva-nos a refletir sobre a questão do patrimônio histórico, cultural como meio ambiente.

É um discurso que percebe o meio ambiente, ligado à cidadania ao cotidiano, relata experiências sociais que visam a transformação social. Faz uma rápida abordagem histórica. O surgimento da ecologia, espécies ameaçadas e preservadas, a relação homem/meio ambiente. Fala ainda sobre o escravismo ontem e hoje e da ecologia urbana. Os grandes centros são organismos doentes que sofrem de diversos males, são analogias muito interessantes sobre as doenças que afetam o ser humano e as que afetam as cidades. Os transportes são grandes poluidores do ar, há soluções possíveis. Recursos hídricos, lixo urbano, são pontos abordados.

Educação ambiental nas escolas e na sociedade é um caminho. A saúde é paralela à ecologia. Então a indústria do parto, a invasão farmacêutica, esterilização em massa são problemas para os quais não se podem fechar os olhos. Contaminação nas fábricas, questões políticas não ficam encobertos ou fora da discussão. O desafio que se apresenta é mudar mentalidades e comportamentos, pois leis não são suficientes e ecologia não é caso de polícia.

4 comentários:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Muito bem, caro Henrique!!!

Henrique Loss disse...

Obrigado, professor Donarte!!!

Unknown disse...

apartir da pagina 134 desse livro esta aí no seu texto?

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Eu, o professor da disciplina, solicitei uma resenha de todo o livro, caro Júlio...