sábado, 30 de maio de 2009

A geografia após a II Guerra Mundial

Após a Segunda Guerra Mundial os estados europeus aumentavam sua economia sobre o mundo, exercendo o imperialismo. A geografia depois da guerra foi fundamental porque para ganhar uma guerra os estrategistas precisariam saber os aspectos geográficos do país oponente para garantir a vitória porque iria conhecer cada ponto forte do país oponente. Dentro da geografia, surge a geopolítica que é a própria geografia a serviço do Estado. Alguns pensadores da época defendiam o significado da geopolítica diferentementes, o Johan Rudolf Kjellen concluiu que o Estado não é uma simples entidade jurídica, mas sim um "organismo" vivo onde os Estados precisam de alimento, isto é de território. Já John Mackinder criou a teoria "terra-coração", uma imensa massa territorial que compõe o centro da Eurásia, uma região que era compreendida entre Alemanha e a Rússia que dominaram a "Ilha Mundial", isto é os espaços periféricos do continente eurasiano. Para Karl Ernst Haushofer toda potência precisa controlar um espaço geográfico suficentemente grande para garantir sua segurança e ter um meio lucrativo e exploração bons para ter uma grande economia.
Todas essas desputas geopolíticas e de tensões internacionais era fundamental cada vez mais importante ter um bom conhecimento geográfico como uma verdadeira estratégia. Após o termino da I Guerra Mundial o império Turco-Otomano deu lugar a novos países do Oriente Médio que acabou originando um novo mapa da Europa. Anos depois em 1933 Hitler chegando ao poder reergueu a economia do país e se preparo para recuperar os territórios perdidos na I Guerra Mundial.
Com o fim da II Guerra Mundial e alguns anos depois a geografia acabou virando uma disciplina nas escolas dos EUA, mas os americanos acabam priorizando os aspectos internos do país e quase nunca analisa o seu próprio país e isso dificulta os alunos a conheçer a lógica da construção do espaço geográfico em escala mundial, por medo que eles se tornem grandes estrategistas que poçam até virar contra o seu próprio país mais em frente.
Para entender o mundo através da Geografia são ultilizados satélites, antenas, cabos de fibra ótica, compotuadores, internet entre outras técnicas tecnológicas que são usadas para coletar informações com qualidade e rapidez que são fundamentais para o sucesso dos empreendimentos. A partir de 1970 acabou ficando mais exigido investimentos cada vez maiores em tecnologia, porque os produtos criados nessa época passaram a influir na construção do espaço geografico.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ocupação territorial brasileira

Antes dos portugueses chegarem, o Brasil era habitado por índios. Eles estavam presentes em todas as partes do país, destacando os grupos indígenas Tupi-guarani e Jê. A principal atividade era a agricultura, a caça e a pesca. Uma minoria era nômade.

Quando os portugueses chegaram aqui, não se interessaram muito pelo território. A descrição feita pelos que viram a terra não agradou a corte portuguesa, e pouco foi feito lá (aqui). Anos mais tarde, outros europeus se interessaram na Terra de Santa Cruz, como espanhóis, franceses, holandeses e ingleses. Temendo que estas nações ocupassem o território, Portugal efetivou a ocupação. Criou as primeiras feitorias, os portos. Com a colonização, as atividades econômicas no Brasil eram a agricultura e o extrativismo, nas cidades ficavam apenas poucas pessoas, o resto vivia na zona rural e ia para a cidade apenas em comemorações.

A ocupação do Brasil não foi nada bonita. Houve muitas guerras, conflitos. Os portugueses usaram de toda a sua tecnologia bélica (armas de fogo) para aprisionar e matar os indígenas. Escravizavam-nos, e usavam na mão-de-obra.

Portugal e Espanha dividiram o continente Sul-americano em dois, com o Tratado de Tordesilhas, a parte Leste era portuguesa. Com uma crise ocorrida, as pessoas que viviam aqui foram obrigadas a achar outro meio de sobreviver. Um desses meios foram as bandeiras. Eram homens que iam com seus liderados Brasil afora para buscar índios e aprisioná-los, além de procurar metais e pedras preciosas. Depois de um tempo, os africanos valiam mais no negócio de tráfico de escravos, então os bandeirantes apenas buscavam peças valiosas. Foram eles quem descobriram as riquezas naturais em Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, e que depois mudou o rumo da economia brasileira no século XVIII.


www.ciganospictures.hd1.com.br

Cartografia I: As Linhas Imaginárias

As Linhas Imaginárias

No século XV, grandes embarcações ganharam impulsos. Graças aos estudos dos antigos escritores gregos, a linha do Equador foi resgatada e recalculada pelos cartógrafos da época.

Havia um pequeno problema para descobrir a embarcação em alto-mar, e conseqüentemente deveria ter um ponto referencial. Os primeiro navegantes começaram a se orientar pelas estrelas e com base a isso se criou as Coordenadas Geográficas.

Esse sistema garantiu os grandes investimentos financeiros que propiciaram as chamadas Grande Navegações.

As Coordenadas Geográficas foi criada para dar mais segurança aos navegantes e, principalmente para registrar em mapas a localização certa dos pontos dos destinos e as rotas que levam até eles, assim também criando a Latitude e a Longitude.

Latitude

Para solucionar problemas de localização, foram criados vários aparelhos capazes de estabelecer uma relação, pois o céu mudava conforme o hemisfério encontrava as embarcações.

Pouco a pouco, foi se desenvolvendo o astrolábio, este e equipamento era utilizado para observar as estrelas, posteriormente, para medir a altura do Sol em relação á linha do horizonte ao meio-dia.

Com as observações feitas com os astrolábio proporcionando uma idealização de um sistema de localização utilizando linhas ao redor do mundo, paralelas entre si e ao equador.

Denominadas parelelos, permitia determinar a latitude, medida sempre em graus, de um ponto a qualquer da superfície terrestre a linha imaginaria do equador.

A latitude varia de 0° na linha do equador até 90° nos pólos Norte e Sul. Todos os pontos que se situam ao longo de uma mesma latitude, e estão iguais a distância do equador.       

Longitude

No inicio das Grandes Navegações, os portugueses precisava de referencia para estabelecer quanto eles estavam se distanciando da costa africana com suas caravelas, os ventos que vinham do continente os empurravam para alto-mar.

Os navegantes contavam as fases da lua como padrão para estabelecer essas distâncias, mas o calculo era muito impreciso. No inicio do século XVIII, o inglês John Harrison criou um relógio extremamente preciso para instalar nas embarcações. Este relógio não era afetado pelas variações de temperatura e umidade ou pelo balanço do navio, por isso os navegantes o levavam junto para saber a hora do local de chegada, e pela observação do sol, comparavam com o horário à distancia percorrida em graus , tornando-se como referencia: a duração de um dia terrestre; o formato quase esférico da terra.

Assim, chegou se a conclusão que um dia acabaria equivalente a 15º da superfície no sentido leste-oeste, deve-se adiantar o relógio em uma hora.

O calculo era muito rudimentar e dependia de fatores variáveis.  Por exemplo, um dia nublado dificultava muito o posicionamento das embarcações.

Para os navegantes, era fundamental dispor de conhecimentos de astronomia e de grandes experiências para resolver diversos problemas de localização. Para tentar estabelecer uma regra padronizada em escala mundial, no século XIX o Observatório de Greenwich, localizado na Inglaterra, efetuou uma série de estudos que facilitaram o calculo da longitude.

Então se definiu longitude como a distância medida em graus de qualquer ponto da Terra até o meridiano de Greenwich. Essa medida varia de 0° a 180° tanto a leste quanto a oeste do meridiano.

Nessa mesma época saiu o primeiro mapa preciso, resultado de anos de estudo e de milhares de quilômetros percorridos por expedições.

Dos gregos antigos, resgatou-se a linha do equador, dos navegantes europeus do século XVI, os paralelos, usados para se estabelecerem as latitudes, dos ingleses dos séculos XVII e XIX, os meridianos, que permitiram estabelecer as longitudes.

Posição Geográfica do Brasil: O Horário de Verão

O horário de verão é uma alteração feita em uma determinada região para melhor aproveitar a luz do dia. A idéia de adiantar os relógios para ter um melhor aproveitamento das horas de Sol foi lançada em 1784 nos Estados Unidos, por Benjamin Franklin, um grande líder da Revolução Americana. Nessa época ainda não existia luz elétrica, o que indica que essa idéia poderia ser muito útil, mas infelizmente não foi bem sucedida. Passou-se muito tempo até o horário de verão ser adotado oficialmente. A Alemanha foi o primeiro país a adotá-lo, durante a Primeira Guerra Mundial. Sua função principal é a economia de energia, e hoje aproximadamente 30 países o utilizam em pelo menos parte de seu território. Embora o nome faça referência a uma estação do ano, as datas de início e fim do horário de verão não são definidas por critérios astronômicos.
Foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1º de outubro de 1931. Ocorreram vários períodos de interrupção, mas desde 1985 o horário de verão está sendo aplicado anualmente. Seu período de abrangência, que inicialmente afetava todo país, foi reduzido várias vezes, até que em 2003 atingiu o atual.
Em geral, estende-se de outubro a fevereiro, período em que, especialmente na região Centro-Sul, a duração dos dias é bem maior em função da posição da Terra em relação ao Sol. Nesse período o governo determina que a população adiante seus relógios em uma hora, fazendo com que aproveitem mais a luz natural, mantendo as luzes apagadas durante mais tempo.
Atualmente é adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nos estados das regiões Nordeste e Norte, mais próximos a linha do equador, o horário de verão não tem sido adotado, pois nessa área a duração dos dias e das noites não varia muito ao longo do ano, ou seja, os benefícios do horário de verão seriam mínimos. Nas regiões que o adotam, é normal haver luz solar entre 18h30min e 20h15min. Nos estados brasileiros onde não vigora o horário de verão, os impactos que as pessoas sentem são muito grandes, como por exemplo a programação da televisão e o horário de funcionamento das agências bancárias, que em muitos locais é antecipado para compatibilizar com o horário de Brasília.

As Linhas Imaginarias: Latitude e Longitude

Quando as grandes navegações ganharam impulsos, no século XV, a noção da linha do equador foi resgatada graças ao estudo dos antigos escritores gregos e recalculada pelos catógrafos da época.Mas havia um pequeno problema era como descobrir a sua própria localização em alto-mar, então era necessario um sistema de coordenadas geograficas. E esse sistema garantiu investimentos financeiros que propiciaram as Grandes Navegações.
E assim foram criadas para dar mais seguranças aos navagadores e, principalmente ,para garantir que se registrasse em mapas a longitude e a latitude.
Latitude:

Para tentar solucionar os problemas de localização, foram criados varios aparelhos capazes de estabelecer um relação entre uma forma unica, pois o céu mudava conforme o hemisfério em que se encotravam as embarcações, e para isso foi criado o astrolábio.Inicialmente, esses equipamentos, estava voltado para observações das estrelas e, posteriormente, para permitir a altura do Sol em relação à linha do orizonte ao meio-dia.
As observações feitas com os astrolábios porpocionaram a idealização de um sistema de localização ultilizando linhas ao redor do mundo, paralelas entre si e ao equador, denominadas paralelos, essas linhas permitiram determinar a latitude, medida sempre em graus, de um ponto a qualquer da surpeficie terrestre a linha imaginaria do equador. A latidude varia de 0° na linha do equador até 90° nos polos Norte e Sul. Todos os pontos que se situam ao longo de uma mesma linha, pois estão iguais a distância do equador.
Ex: Brasilia está a 16° de latitude sul e Teresina no Piaui, está a 5° de latitude sul, ou seja, quando mais proximo de equador, menor será a latitude.
Longitude:

A longitude era um problema mais delicado para o qual parecia não haver soluções. Inicialmente a navegação da costa africana fazia-se a vista, i.e., navegando junto ao litoral. Com a aproximação ao equador os ventos impeliam as caravelas a entrarem bem dentro de alto mar. Dai nasceu a necessidade da determinação da longitude, ou seja, distancia na direcção Este-Oeste a um determinado ponto de referencia. A soluções não eram muitas.A única pista conhecida para determinar aproximadamente a longitude era medir a posição da lua em relação as estrelas. A lua, movendo-se em torno da terra em cerca de 27 dias, é vista em diferentes posições do firmamento consoante a longitude do ponto de observação. As diferenças são muito pequenas, pelo que exige grande precisão nas medições (difíceis realizar a bordo dos navios). Mais importante ainda, não existiam, na época, almanaques lunares rigorosos. O alemão Regiomontanus foi o primeiro a publicar, em 1474, o primeiro almanaque lunar digno de confiança. No entanto, os erros na determinação da longitude podiam ser superiores a 10º.

Ao observarem que a declinação magnética da bússola (diferença entre o norte magnético e o norte verdadeiro) variava em função da longitude, os portugueses pensaram ter descoberto um método para a determinar. No entanto, estavam errados pois a variação da declinação magnética nao varia na relação directa com a longitude.Só em 1761-62 e que o problema da longitude fica praticamente resolvido quando o Inglês John Harrison inventa um relógio com uma precisão de 1 segundo num mês, mesmo mantido dentro dum barco em movimento, ganhando assim o prémiode 10.000 libras estrelinas que tinha sido proposto 30 anos antes. Este relógio era acertado com a hora do ponto de partida da embarcação e a longitude do ponto era calculada comparando a hora local (medida pela altura solar por exemplo) com a hora que o relógio marca. Cada hora de diferença corresponde a 15 graus de longitude Este ou Oeste consoante a hora local for a mais ou a menos que a hora que o relógio de bordo marca.De salientar o estimulo que a navegação veio trazer a astronomia. Com efeito o Royal Observatory foi fundado em 1675 em Greenwich essencialmente para poder elaborar cartas lunares mais rigorosas que permitissem melhorar o calculo da longitude.

A Ocupação do Espaço Brasileiro: As Bandeiras

Colonos portugueses no início do século XVII organizavam expedições que seguiam para o interior do Brasil, principalmente para a região sul, buscando índios catequizados para escravizá-los. Estas expedições foram chamadas de bandeiras, e foram enviadas após um grande declínio na economia, também e principalmente com o objetivo de encontrar minas de ouro, garantindo então sua sobrevivência.
Do Rio Grande do Sul à Sacramento o governo português começou a desenvolver grandes fazendas de gado, chamadas de estâncias. A produção de ”charque”, uma espécie de “carne de sol”, (carne seca e salgada) abastecia o centro do país, tornando-se a base econômica da região sul. As bandeiras romperam brutalmente as linhas do Tratado de Tordesilhas, tirando os espanhóis e levando as fronteiras dos domínios portugueses bem para o oeste do antigo acordo.
Os bandeirantes promoveram o despovoamento de várias regiões ao massacrar e escravizar os indígenas, bem como ao disseminar doenças que foram responsáveis por grandes epidemias entre os índios. Também foram os bandeirantes que descobriram no séc. XVII as riquezas minerais, principalmente o ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Os bandeirantes eram contratados para combater os quilombos.

Geografia depois da II Guerra Mundial: Para Entender O Mundo por Meio da Geografia

Foi dito por um geógrafo chamado Milton Santos que o mundo contemporâneo está mudando em grande escala, sua sociedade que há alguns anos atrás se tinha com a era industrial e a cada dia de hoje está evoluindo mais para a era técnico-informacional. Nesta sociedade nova que cresce mais e mais todos os dias temos de utilizar novas técnicas (satélites, antenas, cabos de fibra ótica computadores, internet e entre demais técnicas) nos níveis da economia. Elas são utilizadas no espaço geográfico para, por exemplo, aumentar a velocidade, agilidade, qualidade e quantidade das informações que são transmitidas. Com essas informações precisas temos hoje um sucesso nos empreendimentos, o centro deste é a Bolsa de Valores de Nova York onde tudo é controlado e observado.
Na década de 1970 havia uma competição capitalista que o objetivo era o investimento em tecnologia e em produtos criados a cima desta tecnologia assim como o telefone que naquele tempo era raro, caro e que muitos não tinham. No presente, nos dias de hoje vemos telefones em todos os lugares e em quase todas as pessoas que olhamos ao nosso redor os utilizando, com isto temos informação ao alcance de todos. Mas toda informação tem um custo e quem ganha com isso são as empresas que as controlam obtendo grandes margens de lucro, para ter estes lucros as empresas também tem de investir em pesquisas cientificas de alto nível que com os resultados delas geram prioridades como cabos de fibra ótica, antenas, linhas de transmissão, servidores de computadores etc. As técnicas produzidas aumentam a capacidade de acumular grandes riquezas de países que tem alto nível financeiro fazendo com que eles tenham as grandes empresas transnacionais.
Infelizmente o uso de tais técnicas podem produzir também conseqüências que se situam em nosso cotidiano como, por exemplo, a perda de identificação local ou seja não saímos mais de casa apenas se for realmente necessário (ir a escola, trabalho e supermercado), não freqüentamos mais parques e ruas de até nosso próprio bairro. Não vamos mais a festas religiosas, comemorativas, datas marcantes de nossa cidade ou de nosso país mas muitos ainda tentam mudar expressando com manifestações culturais. Todos os dias observamos grandes tendências da globalização para aumentar seu domínio econômico, suas formas de demonstrar tais ações é por produtos estrangeiros como alimentos, carros, roupas, relógios. Estamos tão acostumados a ter em nosso cotidiano produtos estrangeiros que acabamos desprezando nossa própria cultura, a nossa musica, culinária, tradições e idiomas. Com toda a tecnologia que temos ao nosso redor já passamos a ignorar a realidade, aquela que muitos ainda passam fome e são prejudicadas por todos os tipos de violência ao redor do mundo.

A Formação do Território Brasileiro-A ocupação do Sul

A ocupação do Sul se iniciou com a atração de portugueses pelas opções de trabalho e enriquecimento.
Para sustentar este grande numero de imigrantes iniciou-se à criação de gado mais ao sul do país, as atividades no sul prosperaram rapidamente já que a região escolhida tinha um tipo de relevo suavemente ondulado, a região era coberta de ricas pastagem.
O Sul do Brasil teve fazendas prosperas de criação de gado, assim os portugueses romperam a linha do tratado de Tordesilhas e forçando os espanhóis a fazer um novo tratado.
E assim Portugal e Espanha assinaram o tratado de Madri em 1750, que concedeu à coroa portuguesa uma grande área, se estabelecendo nos contornos gerais do Brasil, no sul Portugal deixou a colônia do Sacramento ( atual Uruguai) e garantiu a Amazônia e o Centro-Oeste ao norte.
Nome: Lucas Raphael

A origem da Geogrfia

Desde o aparecimento do ser humano sobre a face da terra, foi fundamental exercitar o senso de localização. O homem pré-histórico, já tinha uma clara necessidade de se direcionar no território, isso era essencial para sua sobrevivência. Aos poucos, o ser humano passou a buscar a compreensão dos fatos que estão a sua volta para aperfeiçoar ainda mais a sua visão do meio em que vive.
A essa ciência não podemos chamar de geografia, pois a ciência geográfica tem e usa métodos para entender, interpretar e transmitir aquilo que acontece ao nosso redor. Há cerca de 5.000 anos, o homem pratica a geografia. Muitas sociedades se preocupam em entender o seu passado e sua posição em relação ao mundo. Alguns grupos se preocupavam em relacionar as riquezas e potencialidades do seu território. Outros tinham de entender a dinâmica das coisas da natureza.
Uma das sociedades que mais se preocuparam em entender essa realidade foi a Grécia Antiga, que revelou muitos estudiosos, que realizaram uma infinidade de trabalhos de grande porte em vários campos do conhecimento. Os estudos realizados pelos gregos proporcionaram a melhoria da qualidade de vida na época e facilitaram o entendimento do mundo.
Uma das faces que rapidamente ocuparam lugar central na ciência geográfica foi a cartografia - técnica da construção de mapas. Para os gregos, a parte do planeta habitável era somente o hemisfério norte; o hemisfério sul tinha um calor insuportável e era inóspito para a vida humana. Estudiosos do período acreditavam que preocupar-se com a vida nessa região era uma “especulação inútil”. A cartografia motivou importantes estudos, como por exemplo, um sistema primitivo de coordenadas geográficas, a posição dos oceanos, mesmo incorreta, a construção dos primeiros mapas-múndi, entre tantas outras.
A evolução da Geografia deve muito aos estudos de grandes pensadores gregos. Um deles foi Heródoto, que escreveu uma extensa obra chamada “Histórias”. É considerada por muitos a primeira obra de Geografia, pois o autor se preocupou em descrever a vida de agricultores, conflitos e guerras, e discute a política grega.
A partir do século XVI, a evolução da Geografia recebeu uma profunda influência da filosofia. Muitos pensadores começaram a analisar o papel do espaço na formulação do raciocínio humano. Um dos primeiros pensadores a analisar o raciocínio humano considerando o papel do espaço foi o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804). Considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Ele imaginou que a geografia pudesse ser a base da história, que entender o cenário dos acontecimentos fosse importante para conhecer a história. O pensador Augusto Comte criou uma doutrina, o Positivismo, segundo o qual as leis naturais regem a evolução da humanidade.
Todo esse ambiente de discussão levou inúmeros pesquisadores a iniciar estudos que desvendassem a realidade, que ainda estava para ser entendida. Botânicos, geografos, geologos, zoologos entra tantos outros, iniciaram uma empreitada na busca de explicações de fatos e coerencias em escala mundial.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A ocupação do sul.

Os portugueses vieram cada vez mais para o Brasil devido as oportunidades de trabalho e o enriquecimento do local.
Violentas incursões pelo sul ocorreram em meados de XVII pelos bandeirantes que expulsaram jesuítas, soldados e aprisionaram indígenas.
A coroa portuguesa estabeleceu uma colônia de portugueses que iniciaram a criação do gado, foi uma ótima escolha pois as regiões aqui do sul são ótimas para esses tipos de rebanhos, pois é formada de planícies com baixos relevos e grande quantidade de bom pasto propicio para um bom crescimento de gados fortes e "suculentos". Então, por todo o sul a criação de gado começou a crescer se espalhando por toda região sul, rompendo a barreira de tratados na época estabelecidos.
Em 1750 Portugal e Espanha assinaram um tratado que concedeu uma grande área para a coroa portuguesa garantindo a Amazônia e o Centro-Oeste. Em 1864 Brasil se envolveu em um sério conflito com Paraguai, a guerra continuou até 1870, mas Brasil saiu vitorioso.

www.ciganospictures.hd1.com.br

GEOGRAFIA PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Depois da segunda guerra mundial, o mundo presenciava a tão conhecida Guerra Fria, que foi o capitalismo dos Estados Unidos contra o socialismo da URSS.A partir deste momento os geógrafos e as ciências humanas tiveram que rever seus conceitos, e desenvolver uma nova forma de ensinar geografia. Foram criadas novas “escolas geográficas” linhas de pensamentos comuns a um grupo de geógrafos de um país.
Nos EUA, nasceu uma geografia quantitativa, os geógrafos analisavam gráficos e mapas. Essa função era para avaliar tendências políticas e econômicas.
Como era a maior economia mundial no momentos, os EUA criou um banco de dados com informações como a produção leiteira, o clima da região e vários outros.
Desde aquela época até hoje a geografia ensinada nos EUA era basicamente voltada para aspectos internos, não estudavam aspectos sociais do resto do mundo. O enfoque é ver os aspectos naturais e quantitativos do território norte-americano.
Ensinam para os alunos o que acham que é necessário e as questões internacionais deixam para organizações como CIA e a NAS, que são diretamente ligados ao governo.
O escritor Gore Vidal escreveu uma vez que: “ os norte americanos não fazem idéia da extensão dos danos causados pelo seu governo. E que talvez seja por isso que não ensinam geografia de verdade, para a população não saber sobre onde estão detonando tudo.”
Porém. Esse assunto já vem preocupando governantes dos Estados Unidos, a situação é tão crítica que o governo federal promoveu campanhas para que a geografia fosse uma das bases para a formação do cidadão norte-americano do futuro.

A formação do território brasileiro (cana-de-açúcar)

Os portugueses chegaram ao Brasil e esperavam encontrar metais como o ouro.Eles não encontraram esses metais preciosos, pois as reservas de ouro e prata estavam longe do mar e longe dos olhos deles.Eles foram para o Sul, pois as terras eram maiores para a produção do gado.
Como não encontraram o desejado, resolveram explorar o que era mais fácil e assim começaram a explorar o pau-brasil, que era usado como matéria prima para a fabricação de tecidos.O comércio com o oriente não oferecia mais os lucros que os portugueses desejavam, e isso levou os governantes portugueses a aproveitarem as terras do Brasil.
Cultivaram um produto que esperavam que alcançasse grande valor no mercado europeu, o açúcar.A primeira providência tomada foi à plantação da cana-de-açúcar que já existia em algumas ilhas do atlântico.Para viabilizar a atividade, a monarquia portuguesa começou a procurar quem investisse e se comprometesse a ocupar terras brasileiras e a tornassem produtivas.As terras foram doadas para ricos fidalgos e comerciantes portugueses que arcavam com a maior parte dos gastos.Essas terras foram chamadas de capitanias hereditárias.
O açúcar foi o motivo do progresso de poucas capitanias, algumas não conseguiram resolver os problemas com os índios que lutavam pelos seus direitos e não deixavam possíveis colonizadores se aproximarem.Outras capitanias não tinham o solo apropriado para o plantio.
As únicas capitanias que se desenvolveram foram as de São Vicente e Pernambuco, uma já havia desenvolvido a criação do gado e o plantio da cana e a outra tinha maior proximidade com a Europa o que agilizava o transporte e a existência de largas extensões de terra extremamente favoráveis ao plantio da cana-de-açúcar.Nessa época que começaram imigrações forçadas de trabalhadores negros, escravizados para cultivar terras.
As capitanias produziram um resultado medíocre porque continuavam existindo várias áreas do Brasil sem nenhum colonizador europeu.Para atender aos interesses de Portugal tiveram que providenciar outra forma de ocupação humana e econômica do território, mais tarde o preço do açúcar caiu muito na Europa e isso afetou todo o processo colonial do Brasil.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Atendendo à pedidos: o livro do geógrafo Milton Santos!

Como prometido, segue o link para o download do livro do geógrafo brasileiro Milton Santos.
Para alguns educandos (como é o caso do Bruno Radünz), seria interessante ler o tópico chamado “Geografia e aceleração da história”.

Para baixar, basta clicar :::aqui:::

POSSIBILISMO

Após a França perder a guerra franco-prussiana, ela percebeu que a Geografia não deveria ser estudada apenas pelos militares, como forma de criação de táticas de guerra, mas sim por toda a sua população.E esse movimento de expansão só se concretizou, por causa de Paul Vidal de La Blache (Geógrafo Francês).

         A Geografia feita por ele valorizava muito mais a relação homem-natureza.Dizia que o homem modifica o meio de acordo com suas necessidades, que ele pode mudar a natureza em que vive, que ele tem o Potencial de modificar o meio, adaptando-o às suas necessidades. O Possibilismo encara a Natureza como um fornecedor de possibilidades para a modificação humana, mostrava a capacidade de influência do homem sobre o seu meio natural. Ou seja, a combinação dos fatores naturais com a ação do ser humano.

O Possibilismo foi criado, também, como uma forma de crítica ao Determinismo, que diz que o ser humano é influenciado pela natureza, pelo meio em que vive, o que na minha opinião é uma tática do Imperialismo Alemão para que as pessoas achem que as “coisas” devem ficar do jeito que estão, para acharem que acharem que se as “coisas” estão assim, é porque elas devem ficar assim, e desse modo o povo não se revolta com as diversas formas erradas de governo existentes em seu país.

         Para Paul quando o homem se relacionava com a natureza, ele à modificava criando e transformando os seus elementos em seu pró, o que as vezes se tornava um contra para a natureza. Do ano em que foi criada essa idéia até hoje percebemos que isso está sim acontecendo, o homem está sim mudando o seu meio, muitas vezes para pior, como exemplo servem o aquecimento global, o desmatamento das florestas, a poluição dos rios, etc.

         A Geografia estudada por nos, hoje, possui muitos traços do Possibilismo Francês, principalmente porque essa idéia é muito mais concreta, pois de fato o homem sofre influência do meio em que vive, pois  esse meio ajuda a construir quem é, mas também é possível observar que suas idéias e ações tem capacidade transformativa, pois mudam esse meio a todo momento.

         Outros fatores também influenciam na aceitação dessa idéia, como:

- A tradição humanista Francesa

-A presença colonial da França, que era muito maior que a Alemã, que é mais reconhecida na parte filosófica

-A grande influencia das universidades Francesas nas ciências humanas

         E duas razões que ajudam o Determinismo a ser esquecido é o racismo Alemão, reconhecido mundialmente após a 2ª Guerra Mundial, e a própria derrota da Alemanha na 2ª Guerra Mundial.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Para estudar!

QUESTÕES RELATIVAS À TERRA E A SUA DINÂMICA:

1) Desenhe em que posições astronômicas a Terra apresenta maré baixa.
2) Desenhe, no sistema Sol, Terra e Lua, uma posição astronômica de oposição:
3) Quando a Lua está em posição de conjunção com a Terra, nós temos maré alta ou maré baixa? Justifique sua resposta explicando o fenômeno.
4) Explique, grosso modo, porque é possível a existência de vida no planeta Terra.
5) Cite ao menos três períodos geológicos do planeta Terra e as suas características.
6) Com relação à forma da Terra, explique porque as estrelas visíveis no hemisfério norte não são visíveis no hemisfério Sul e vice-versa.
7) Desenhe como é a forma apresentada pela Lua (fixando o ponto de vista no hemisfério sul) em sua fase crescente. Como é essa mesma situação ao ser fixado, como ponto de vista, o hemisfério norte.
8) Quanto tempo demora a translação lunar?
9) Que tipo de estrela é o Sol? Qual a sua temperatura?
10) Com base na leitura de “FARIA, Romildo Póvoa.. Fundamentos de Astronomia. 3. ed. Campinas: Papirus, 1987. 208 p., p. 54-55” o que se pode dizer da forma da Terra?
11) Tomando-se as coordenadas geográficas, qual das linhas imaginárias traçadas sobre o planeta caracteriza-se por ser um “circulo máximo”?
12) Conceitue Latitude.
13) Conceitue longitude.
14) Como é a estrutura da Terra?
15) Quais as características da atmosfera terrestre?
16) Quem foi Alfred Wegener e qual foi a sua contribuição para a ciência?
17) Porque ocorrem as auroras polares?
18) Qual foi o primeiro filósofo da natureza que postulou o movimento de rotação da Terra? Explique esse movimento.
19) Explique porque ocorre o ano bissexto.
20) Tomando-se Porto Alegre (lat. 30º) como ponto de referência, a velocidade de rotação terrestre é de 1444,2km/h (aproximadamente). No entanto, se a referência for São Paulo (lat. 23,5º) a velocidade é de 1529,3km/hora (aproximadamente). Explique porque isso ocorre.
21) Qual é a velocidade de rotação terrestre tomando-se como referência um ponto no Equador (lat. 0º)?
22) Segundo Faria (1987), muitas são as conseqüências decorrentes do movimento de rotação terrestre. Que conseqüências são essas?
23) Conceitue periélio e dê a distância (Terra-Sol) do mesmo.
24) Conceitue afélio e dê a distância (Terra-Sol) do mesmo.
25) Qual a velocidade aproximada da translação terrestre?
26) Explique porque as estações do ano ocorrem.
27) Porque os paralelos “Trópico de Capricórnio” e “Trópico de Câncer” têm esses nomes diferenciados? O que os referidos paralelos demarcam em relação às estações do ano?
28) Qual a etimologia do termo “equinócio”? Em que datas do ano essa posição ocorre e o que ela demarca?
29) O que é o movimento de precessão?
30) O que é o movimento de nutação?