sexta-feira, 29 de maio de 2009

Geografia depois da II Guerra Mundial: Para Entender O Mundo por Meio da Geografia

Foi dito por um geógrafo chamado Milton Santos que o mundo contemporâneo está mudando em grande escala, sua sociedade que há alguns anos atrás se tinha com a era industrial e a cada dia de hoje está evoluindo mais para a era técnico-informacional. Nesta sociedade nova que cresce mais e mais todos os dias temos de utilizar novas técnicas (satélites, antenas, cabos de fibra ótica computadores, internet e entre demais técnicas) nos níveis da economia. Elas são utilizadas no espaço geográfico para, por exemplo, aumentar a velocidade, agilidade, qualidade e quantidade das informações que são transmitidas. Com essas informações precisas temos hoje um sucesso nos empreendimentos, o centro deste é a Bolsa de Valores de Nova York onde tudo é controlado e observado.
Na década de 1970 havia uma competição capitalista que o objetivo era o investimento em tecnologia e em produtos criados a cima desta tecnologia assim como o telefone que naquele tempo era raro, caro e que muitos não tinham. No presente, nos dias de hoje vemos telefones em todos os lugares e em quase todas as pessoas que olhamos ao nosso redor os utilizando, com isto temos informação ao alcance de todos. Mas toda informação tem um custo e quem ganha com isso são as empresas que as controlam obtendo grandes margens de lucro, para ter estes lucros as empresas também tem de investir em pesquisas cientificas de alto nível que com os resultados delas geram prioridades como cabos de fibra ótica, antenas, linhas de transmissão, servidores de computadores etc. As técnicas produzidas aumentam a capacidade de acumular grandes riquezas de países que tem alto nível financeiro fazendo com que eles tenham as grandes empresas transnacionais.
Infelizmente o uso de tais técnicas podem produzir também conseqüências que se situam em nosso cotidiano como, por exemplo, a perda de identificação local ou seja não saímos mais de casa apenas se for realmente necessário (ir a escola, trabalho e supermercado), não freqüentamos mais parques e ruas de até nosso próprio bairro. Não vamos mais a festas religiosas, comemorativas, datas marcantes de nossa cidade ou de nosso país mas muitos ainda tentam mudar expressando com manifestações culturais. Todos os dias observamos grandes tendências da globalização para aumentar seu domínio econômico, suas formas de demonstrar tais ações é por produtos estrangeiros como alimentos, carros, roupas, relógios. Estamos tão acostumados a ter em nosso cotidiano produtos estrangeiros que acabamos desprezando nossa própria cultura, a nossa musica, culinária, tradições e idiomas. Com toda a tecnologia que temos ao nosso redor já passamos a ignorar a realidade, aquela que muitos ainda passam fome e são prejudicadas por todos os tipos de violência ao redor do mundo.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Penso que compreendestes bem o pensamento de M. Santos... Porém, chamo a atenção para um aspecto do pensamento dele: para Santos, essa aparelhagem técnico-informacional da qual tu falas, pode (e, na prática, está sendo) ser usada por comunidades mais pobres. Deste modo, índios lá do meio da selva amazônica podem ser realmente “globais” e o mundo, por sua vez, pode ser “local”; porque vê o que os índios produzem...
Parabéns, Bruno! Produziste um texto muito forte teoricamente!
Continue assim, e, qualquer dúvida é só me perguntar!
Abração do prof.,
Donarte.