sexta-feira, 29 de maio de 2009

As Linhas Imaginarias: Latitude e Longitude

Quando as grandes navegações ganharam impulsos, no século XV, a noção da linha do equador foi resgatada graças ao estudo dos antigos escritores gregos e recalculada pelos catógrafos da época.Mas havia um pequeno problema era como descobrir a sua própria localização em alto-mar, então era necessario um sistema de coordenadas geograficas. E esse sistema garantiu investimentos financeiros que propiciaram as Grandes Navegações.
E assim foram criadas para dar mais seguranças aos navagadores e, principalmente ,para garantir que se registrasse em mapas a longitude e a latitude.
Latitude:

Para tentar solucionar os problemas de localização, foram criados varios aparelhos capazes de estabelecer um relação entre uma forma unica, pois o céu mudava conforme o hemisfério em que se encotravam as embarcações, e para isso foi criado o astrolábio.Inicialmente, esses equipamentos, estava voltado para observações das estrelas e, posteriormente, para permitir a altura do Sol em relação à linha do orizonte ao meio-dia.
As observações feitas com os astrolábios porpocionaram a idealização de um sistema de localização ultilizando linhas ao redor do mundo, paralelas entre si e ao equador, denominadas paralelos, essas linhas permitiram determinar a latitude, medida sempre em graus, de um ponto a qualquer da surpeficie terrestre a linha imaginaria do equador. A latidude varia de 0° na linha do equador até 90° nos polos Norte e Sul. Todos os pontos que se situam ao longo de uma mesma linha, pois estão iguais a distância do equador.
Ex: Brasilia está a 16° de latitude sul e Teresina no Piaui, está a 5° de latitude sul, ou seja, quando mais proximo de equador, menor será a latitude.
Longitude:

A longitude era um problema mais delicado para o qual parecia não haver soluções. Inicialmente a navegação da costa africana fazia-se a vista, i.e., navegando junto ao litoral. Com a aproximação ao equador os ventos impeliam as caravelas a entrarem bem dentro de alto mar. Dai nasceu a necessidade da determinação da longitude, ou seja, distancia na direcção Este-Oeste a um determinado ponto de referencia. A soluções não eram muitas.A única pista conhecida para determinar aproximadamente a longitude era medir a posição da lua em relação as estrelas. A lua, movendo-se em torno da terra em cerca de 27 dias, é vista em diferentes posições do firmamento consoante a longitude do ponto de observação. As diferenças são muito pequenas, pelo que exige grande precisão nas medições (difíceis realizar a bordo dos navios). Mais importante ainda, não existiam, na época, almanaques lunares rigorosos. O alemão Regiomontanus foi o primeiro a publicar, em 1474, o primeiro almanaque lunar digno de confiança. No entanto, os erros na determinação da longitude podiam ser superiores a 10º.

Ao observarem que a declinação magnética da bússola (diferença entre o norte magnético e o norte verdadeiro) variava em função da longitude, os portugueses pensaram ter descoberto um método para a determinar. No entanto, estavam errados pois a variação da declinação magnética nao varia na relação directa com a longitude.Só em 1761-62 e que o problema da longitude fica praticamente resolvido quando o Inglês John Harrison inventa um relógio com uma precisão de 1 segundo num mês, mesmo mantido dentro dum barco em movimento, ganhando assim o prémiode 10.000 libras estrelinas que tinha sido proposto 30 anos antes. Este relógio era acertado com a hora do ponto de partida da embarcação e a longitude do ponto era calculada comparando a hora local (medida pela altura solar por exemplo) com a hora que o relógio marca. Cada hora de diferença corresponde a 15 graus de longitude Este ou Oeste consoante a hora local for a mais ou a menos que a hora que o relógio de bordo marca.De salientar o estimulo que a navegação veio trazer a astronomia. Com efeito o Royal Observatory foi fundado em 1675 em Greenwich essencialmente para poder elaborar cartas lunares mais rigorosas que permitissem melhorar o calculo da longitude.

Um comentário:

Donarte N. dos Santos Jr. disse...

Reproduzo aqui o mesmo comentário que fiz ao "post" da colega Jaqueline. Acho que tem tudo a ver!:

Para saber mais, para estudar e se prepara melhor para um dos próximos conteúdos (Fusos Horários), ler o excelente site do “Observatório Nacional do Rio de Janeiro”:

- http://pcdsh01.on.br/HistoricoHV.html

- http://pcdsh01.on.br/histfuso.htm

- http://pcdsh01.on.br/fusobrasil.htm

Abração do prof.,

Donarte.